3 de dez. de 2012

Nas horas tortas do dia



Nas horas tortas do dia
Vivendo as incoerências da alma
Os questionamentos absurdos
Os gritos mudos
A falta de chão

Vem uma aflição incontida
Uma loucura sofrida
Por ver-se ainda em cárcere
Presa às emoções

E uma suplica, uma oração
Oh! Até quando??
Valhei-me Deus!
Liberdade!

Que esse dia logo se acabe
E traga de volta a lucidez
E que dessa alma se apague
toda angústia e insensatez...

regina ragazzi



2 comentários:

  1. Amiga Regina, lembrei-me de Augusto dos Anjos ao ler este poema denso, mas bem estruturado.
    Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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  2. Limerique

    As vezes o pensamento é uma prisão
    Que não liberta as dores do coração
    Vivemos no talvez
    Limiar da sensatez
    E tudo que é sim também pode ser não.

    ResponderExcluir

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